quarta-feira, 25 de março de 2009

Confidências da dona do bordel

Baixa tanto político no meu privê que coloquei o nome do
estabelecimento de 'metida provisória'.
Esta semana, com tanta gente para me aparecer, adivinha quem resolve
dar o ar da graça? Severino. Depois dizem que puta é mulher de vida
fácil. Fácil? Quero ver encarar. Se um milhão de pessoas vaiaram o
sujeito vestido, imagina sem roupa. Mas nada que cinco notas de cem
não o transformem num Suplicy. Vem com a mamãe, Severino. Apaguei as
luzes por motivos óbvios. Desci com a mão até o baixo clero, mas o
dito-cujo era nanico. Pensei: É, Severino, está precisando conseguir
um aumento pro rapaz aqui, hein? Para incentivar, comecei a falar umas
palavras de 'baixo escalão':
- Vem, Severo. Me chama de Congresso e me desarruma.
Pensa que eu sou o governo e me mete o pau. Finge que eu sou teu filho
e me bota lá dentro.
Pensa que eu sou o orçamento e acaba comigo. Vai, Severo. Finge que eu
sou o povo e me leva a loucura. O Severo deve ter gostado. Tanto que
começou a dizer que ia me tirar dessa vida, que ia me arrumar um
emprego no Congresso e coisa e tal.

Isso já é 'neputismo', pensei.
Mas, como ele conseguiu transformar o Congresso numa zona, até faz
sentido...

Autor desconhecido.

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